com o olhar selvagem
como o de um lince
um operário vigia um flashe de sombra
roubaram-lhe o salário
e o sorriso
o olhar leva na algibeira a agressão dos dias
e morre no estupor de uma mesa
onde burgueses fazem festa rija
agora como o de um lince
o olhar perde-se pela sombra
à espera do sol à espera de si
à espera do seu dia
23 de setembro...faço mais um ano
Há 1 mês
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