segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Palavras ausentes


À proa de um barco um olhar de chuva
provocava silêncio num mar de palavras ausentes
e o dia desmaiava no concreto das mãos que seguravam,
à míngua, um lastro de espuma.

Era uma ilha caida num mar parado. E tudo tão parado!
Só mais tarde, um voo de açucenas tranportou
até nós o teu sorriso. E tudo se movia agora pela água.

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