domingo, 12 de fevereiro de 2012


Que mais agora?


Sobre o que mais nos resta ouvir e ver, serve-nos apenas para estarmos preparados para os desmando que hão-de  vir dessa malévola arrogância, assente nos planos de combate à crise, elaborados por idiotas sempre lestos a impingir-nos soluções para "tirar" o país do fosso financeiro em que eles o fizeram mergulhar. Hábeis e espertos, ainda tentam gozar com aquela do «todos a pagar…» Mas alguém acredita nisto?  
Cá para nós, porque estamos atentos e temos memória, tal já não chega sequer a ofender-nos. É que já os conhecemos de outros filmes e de outras campanhas, sempre os mesmos a cantarem de barriga cheia e a fazerem de nós parvos. Não, não o somos! Até sabemos que esses senhores não estão em São Bento para governar; mas para se governarem.
A desconfiança nos políticos e o descrédito nos partidos que hoje circulam na esfera governativa nasceu, exactamente, de largos focos de corrupção, de uma intolerável promiscuidade, de desgarrados abusos de poder e de uma danada protecção aos grandes banqueiros.
E se outra razão não existisse para tanto despudor e tão pouca vergonha, basta conhecer a escandalosa trilogia do rapa tira e foge dessa cambada que ainda se passeia livre e alegremente com os milhões que roubou do BPN.  
Bom, mas se é este, enfim, o combate à crise que por má sina continuam a impingir-nos, resta-nos sair à rua convidando-os a irem gamar para outro lado.   




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