Álvaro de Oliveira
ânsia de invocar-te
tomo das noites o silêncio
dos teus degredos
até chegar-te ao nome
caminho agora com os olhos de lince
numa derradeira ânsia de invocar-te
e procuro com os dedos de ádalo
tocar o último dos frutos
até chegar-te ao nome
porque nada está ainda como a hera
exposta aos eternos dizeres
nada está ainda como a água
sobre a fonte
e ninguém mais poderá lavar as mãos
sobre a cidade
até chegar-te ao nome
ânsia de invocar-te
tomo das noites o silêncio
dos teus degredos
até chegar-te ao nome
caminho agora com os olhos de lince
numa derradeira ânsia de invocar-te
e procuro com os dedos de ádalo
tocar o último dos frutos
até chegar-te ao nome
porque nada está ainda como a hera
exposta aos eternos dizeres
nada está ainda como a água
sobre a fonte
e ninguém mais poderá lavar as mãos
sobre a cidade
até chegar-te ao nome
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