terça-feira, 24 de novembro de 2009

Quadras Tortas

         Ao jeito popular


Ai, ai, ai... este país!
E os Cotas na taberna...
sobre o caso da Moderna:
Ginja com flor de anis.


A freepot? Pode lá ser!
Devagar, devagarinho...
E quem lava o colarinho
aos aldrabões do poder?


Há na sela um inocente
preso por roubar um pão
- Agarra que vai ladrão!
Gritava assim toda a gente.


Porém, podeis esperar...
Que isto é destino ou é fado:
eles a roubar o estado;
e pumba... nós a pagar.


Quer tenham ou não razão...
olhai os da Face Oculta.
E há tanto filho da puta
a precisar de prisão.


A ironia continua
que a inversão é castiça:
o caso entrou na justiça
e o polícia foi prá rua...




digo-vos eu: - que se lixe.
Será melhor esquecer;
doutro modo faz doer...
E isto é bué da fixe.











1 comentário:

  1. Tuas quadras não são tortas,
    é este estado que o é;

    Quem rouba pão porque tem fome,
    é chamado de ladrão
    e dorme na prisão;

    Quém rouba as claras e a vista de todos
    continua a ser recebido em grande
    e continua a governar nossas miseráveis vidas

    E que fazer a esta sociedade onde vivemos ?
    que fazer ?
    se já ninguém se importa e nem quer saber...

    Gostei deste poema relatando nosso presente cheio de malversações.

    um beijo Alvaro.

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