sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Quando Acordo

Acordo dum pesado sono Abro os olhos muito devagarinho e procuro concentrar-me numa réstia de luz que entra pela janela do quarto e lembro-me que sonhei Volto ao relógio São sete e meia As horas  andam apressadas neste despropósito que o tempo consome, e eu ainda sem saber qual o amanhã do meu país No entanto, sei que há milhares de portugueses com fome  Que há patrões cada vez mais ricos; que há operários cada vez mais pobres Que Bruxelas manda ou já não manda...

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