Teus Olhos de Orvalho
“teus olhos de orvalho.”
Iniciava assim o primeiro verso
que na tarde de 23 de Abril eu escrevia.
Depois chamaste, e depressa me perdi
na floresta imponderável das palavras.
Mas confesso que não sei ainda
porque escrevi “teus olhos de orvalho.”
Talvez uma lembrança de mar
à guisa da névoa que sobre nós caía.
E o verso perdia-se. Ia ao fim.
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