domingo, 2 de maio de 2010

À Mãe

Já nada posso ver sem que te veja
murmúrio entre as coisas que imagino
farol virado ao mar ou o quer que seja
silêncio ou mesmo o grito do meu hino.

Em nada quero estar sem que não estejas
com os beijos que me deste em pequenino
Ah! minha Mãe, amor como que sejas
deusa ou fada traçando o meu destino.

Presença iluminando o pensamento
sorrisos que me dás nas mãos do vento
palavras puras em que me reveja

Outro tempo se foi... e mesmo agora
dobrado à vontade de ir-me embora
ainda não posso ver sem que te veja.

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