segunda-feira, 14 de junho de 2010

São Mágoas, meu amor



É assim devagarinho e deste jeito
como quem passa a mão por sobre a lua
que seguro o teu rosto no meu peito
onde reside agora uma mágoa tua.

São mágoas que todos suportamos
todos guardamos em secreto leito
quando ao leito pela noite regressamos
e sentimos vazio o nosso peito.

Coisas nossas que a vida nos oferece
só as sentimos quando nos parece
a nossa alma banhada em solidão.

Mas há em cada dia um novo dia
um dia em que sentimos alegria
e um amigo nos abre o coração.

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