Uma canção de mar alonga a tarde.
Na tarde tuas mãos tecendo o linho.
Se em teus olhos o meu olhar arde
já tuas mãos teceram meu caminho.
Ah, meu amor, que alegria que encanto
um novelo de espuma alonga a tarde!
Que o suor do linho teus olhos guarde
nos gestos do tecer e do teu canto.
Lavrado em chama fica o meu olhar
no tempo que passou sem ter passado
um novelo de espuma arredondado...
Estranho norte marca o meu andar
em novelos de mar como os de linho
e sempre tuas mãos no meu caminho.
Neste teu poema,
ResponderEliminarsente se o andar nesse caminho,
no caminho da vida,
acompanhado pelo esse olhar e as mãos
que teceram os novelos de linho
parecido a espuma do mar...
um beijo Alvaro